Por 1,99 euros por semana ou 6,99 euros por mês, os clientes da TMN vão poder fazer downloads de música ilimitados no renovado serviço Music Box. A nova versão do Music Box, da TMN, foi apresentada hoje em conferência de imprensa. A operadora móvel da PT reforçou a presença no segmento de distribuição conteúdos através de um serviço que permite descarregar músicas de todos os géneros para o telemóvel e/ou para o computador pessoal do utilizador, apesar de impor limites à reprodução e à cópia.
Além da “renda” mensal ou semanal e da inexistência de limites de downloads durante o período escolhido pelo utilizador, o novo Music Box distingue-se por ser um exclusivo dos clientes da TMN.
Apesar de prometer downloads sem limites, o serviço apresenta limites de escuta da música descarregada: não é possível fazer cópias para CD ou DVD; não é possível transferir as ditas faixas para outros dispositivos electrónicos que não aqueles que efectuaram a descarga; e a música só pode ser reproduzida enquanto o utilizador mantém os pagamentos em dia (quando abandona o serviço os downloads do passado ficam automaticamente bloqueados).
Para aceder ao serviço no telemóvel, o utilizador deverá enviar um SMS para o número 12501 com a palavra Musiccbox.
No portal móvel i9, da TMN, o utilizador pode descobrir o “cardápio” musical do Music Box e proceder à escolha das músicas que pretende descarregar para o celular.
No computador, o registo e a selecção de temas são feitos no portal
www.tmn.pt. A descarga pressupõe a inserção do número de telefone e uma senha.
O novo serviço da TMN tem por base as tecnologias desenvolvidas pela ArenaMobile.
Entre as editoras que marcam presença no Music Box, encontram-se “gigantes” como a SonyBMG, a Emi, a Universal e a Warner.
Além de faixas isoladas, o utilizador pode descarregar álbuns inteiros.
Segundo a TMN, o Music Box pretende ser uma alternativa acessível aos meios de distribuição de música pirata que, actualmente, são disponibilizados na Internet.
O serviço, que foi anunciado como inovador a nível mundial, «não tem como principal objectivo ultrapassar a quota de mercado do iTunes em Portugal. Ainda que possa tirar partido da familiarização dos utilizadores com a compra de música na Net», lembra José Carlos Baldino, administrador da PT.